RIBEIRÃO PRETO/SP - Nesta semana, 20 de novembro, celebramos uma ocasião importante para a luta contra a discriminação e a busca por igualdade social e racial: o Dia da Consciência Negra.
A data faz referência ao dia da morte de Zumbi dos Palmares (1655-1695), líder do Quilombo de Palmares, que lutou contra a escravidão no Brasil.
Você sabia que em 2023 os registros de racismo no Brasil aumentaram 127% em relação ao ano anterior, totalizando 11.610 boletins de ocorrência? Esse dado alarmante indica a importância de falarmos sobre o assunto e trabalharmos para combater qualquer tipo de discriminação.
Por isso, gostaríamos de trazer para a sua reflexão um trecho de um artigo que o escritor Paiva Netto redigiu para a Folha de S.Paulo em 15 de maio de 1988. Nele, o autor ressalta a necessidade da prática do Ecumenismo entre as mais variadas etnias:
“(...) Zumbi deu o brado que nenhum Domingos Jorge Velho poderia abafar: Liberdade! Dignidade! Somos seres humanos!
Morreu-lhe o corpo. Mas a Alma — quem conseguirá matá-la? — permanece... e se multiplica nas palavras e atos de um Patrocínio, Joaquim Serra, Luís Gama, Salvador de Mendonça, André Rebouças, Castro Alves, Joaquim Nabuco e de tantos outros negros, brancos, mestiços. Se ainda não há democracia étnica dentro de nossas fronteiras — embora o Brasil seja um povo de etnias mescladas, para cuja sobrevivência é essencial estar plenamente legitimada e vivida a sua brilhante mestiçagem —, é porque o espírito de senzala continua grassando. Contudo, é justamente na natureza miscigenada que consiste a sua força.
Em Crônicas e Entrevistas (2000), prossigo defendendo a tese de que toda a humanidade é, desde os tempos iniciais da monera, uma mescla sem fim, tornando-se, portanto, sem propósito, qualquer tipo de discriminação, principalmente, no que diz respeito à cor da pele. (...)”
Para inspirar as suas ações nesta semana, dedicamos: “O milagre que Deus espera dos seres espirituais e humanos é que aprendam a amar-se.” Paiva Netto
Uma ótima semana!
A data faz referência ao dia da morte de Zumbi dos Palmares (1655-1695), líder do Quilombo de Palmares, que lutou contra a escravidão no Brasil.
Você sabia que em 2023 os registros de racismo no Brasil aumentaram 127% em relação ao ano anterior, totalizando 11.610 boletins de ocorrência? Esse dado alarmante indica a importância de falarmos sobre o assunto e trabalharmos para combater qualquer tipo de discriminação.
Por isso, gostaríamos de trazer para a sua reflexão um trecho de um artigo que o escritor Paiva Netto redigiu para a Folha de S.Paulo em 15 de maio de 1988. Nele, o autor ressalta a necessidade da prática do Ecumenismo entre as mais variadas etnias:
“(...) Zumbi deu o brado que nenhum Domingos Jorge Velho poderia abafar: Liberdade! Dignidade! Somos seres humanos!
Morreu-lhe o corpo. Mas a Alma — quem conseguirá matá-la? — permanece... e se multiplica nas palavras e atos de um Patrocínio, Joaquim Serra, Luís Gama, Salvador de Mendonça, André Rebouças, Castro Alves, Joaquim Nabuco e de tantos outros negros, brancos, mestiços. Se ainda não há democracia étnica dentro de nossas fronteiras — embora o Brasil seja um povo de etnias mescladas, para cuja sobrevivência é essencial estar plenamente legitimada e vivida a sua brilhante mestiçagem —, é porque o espírito de senzala continua grassando. Contudo, é justamente na natureza miscigenada que consiste a sua força.
Em Crônicas e Entrevistas (2000), prossigo defendendo a tese de que toda a humanidade é, desde os tempos iniciais da monera, uma mescla sem fim, tornando-se, portanto, sem propósito, qualquer tipo de discriminação, principalmente, no que diz respeito à cor da pele. (...)”
Para inspirar as suas ações nesta semana, dedicamos: “O milagre que Deus espera dos seres espirituais e humanos é que aprendam a amar-se.” Paiva Netto
Uma ótima semana!
RIBEIRÃO PRETO/SP - Nesta semana, 20 de novembro, celebramos uma ocasião importante para a luta contra a discriminação e a busca por igualdade social e racial: o Dia da Consciência Negra.
A data faz referência ao dia da morte de Zumbi dos Palmares (1655-1695), líder do Quilombo de Palmares, que lutou contra a escravidão no Brasil.
Você sabia que em 2023 os registros de racismo no Brasil aumentaram 127% em relação ao ano anterior, totalizando 11.610 boletins de ocorrência? Esse dado alarmante indica a importância de falarmos sobre o assunto e trabalharmos para combater qualquer tipo de discriminação.
Por isso, gostaríamos de trazer para a sua reflexão um trecho de um artigo que o escritor Paiva Netto redigiu para a Folha de S.Paulo em 15 de maio de 1988. Nele, o autor ressalta a necessidade da prática do Ecumenismo entre as mais variadas etnias:
“(...) Zumbi deu o brado que nenhum Domingos Jorge Velho poderia abafar: Liberdade! Dignidade! Somos seres humanos!
Morreu-lhe o corpo. Mas a Alma — quem conseguirá matá-la? — permanece... e se multiplica nas palavras e atos de um Patrocínio, Joaquim Serra, Luís Gama, Salvador de Mendonça, André Rebouças, Castro Alves, Joaquim Nabuco e de tantos outros negros, brancos, mestiços. Se ainda não há democracia étnica dentro de nossas fronteiras — embora o Brasil seja um povo de etnias mescladas, para cuja sobrevivência é essencial estar plenamente legitimada e vivida a sua brilhante mestiçagem —, é porque o espírito de senzala continua grassando. Contudo, é justamente na natureza miscigenada que consiste a sua força.
Em Crônicas e Entrevistas (2000), prossigo defendendo a tese de que toda a humanidade é, desde os tempos iniciais da monera, uma mescla sem fim, tornando-se, portanto, sem propósito, qualquer tipo de discriminação, principalmente, no que diz respeito à cor da pele. (...)”
Para inspirar as suas ações nesta semana, dedicamos: “O milagre que Deus espera dos seres espirituais e humanos é que aprendam a amar-se.” Paiva Netto
Uma ótima semana! 😊
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